As hepatites virais são a segunda maior causa de morte por doenças infecciosas no mundo. Perdendo apenas para a tuberculose. Além disso, a disseminação do vírus da hepatite é mais frequente que de doenças como HIV.
No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, no período entre os anos 2000 e 2018, mais de 75 mil pessoas já morreram em decorrência da doença.
Agora em 2022, um novo vírus hepático, de origem desconhecida, vem chamando atenção das autoridades sanitárias por estar afetando crianças e adolescentes de forma fulminante.
Somente no mês de maio, de acordo com uma declaração da Organização Mundial da Saúde, com a diferença de apenas uma semana o número de casos registrados subiu mais de 50%, cerca de 650 jovens. A entidade também informou que 14,1% das crianças necessitaram de assistência em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Em suma, a hepatite viral é o nome atribuído para toda inflamação do fígado provocada por um vírus. Como consequência, a doença causa alterações em funções essenciais do órgão, como desintoxicação do organismo, eliminação de gorduras e a neutralização da acidez do estomago.
Em outras palavras, compromete a capacidade do nosso organismo de eliminar toxinas prejudiciais.
Pois bem, justamente por isso o conhecimento sobre as hepatites virais é uma das formas mais eficientes de se promover saúde. Especialmente quando falamos de uma doença de tão fácil contágio, mas totalmente evitável e tratável. Afinal, sabemos que cuidar da saúde deve ser uma prioridade, certo?!
Tipos de hepatite, sintomas e tratamento
No Brasil, as hepatites virais mais recorrentes são classificadas como A, B e C. Mas também existem as de tipo D e E que são mais comuns na África e na Ásia.
Hepatite A
As infecções causadas pelo vírus A (HAV) tem como principal fonte de transmissão o contato fecal-oral por contato sexual, pela água ou por alimentos contaminados. Ou seja, está muito relacionado as condições de higiene e de saneamento básico.
A grande maioria dos pacientes com hepatite A não apresentam sintomas, por isso a infecção é considerada de difícil identificação. Entretanto, nos casos em que os pacientes são sintomáticos é comum a urina apresentar coloração escura, haver ausência de coloração nas fezes e coloração amarelada na pele e olhos.
A boa notícia é que ela pode ser prevenida com a vacina específica e a taxa de mortalidade é baixíssima. Além disso, caso seja contraída, é possível a recuperação total com assistência médica. O tratamento é baseado em repouso, dieta pobre em gordura e rica em carboidratos e na proibição do consumo de bebidas alcoólicas pelo período de seis meses.
Hepatite B
A hepatite B é causada pelo vírus HBV e atinge o DNA humano. Geralmente, ela atinge mais os adultos e tem um período de incubação mais longo, de 30 a 180 dias. Junto a isso, pode tornar-se uma doença crônica. Neste caso, o vírus é replicado pelo organismo evoluindo para formas mais avançadas, como a cirrose e câncer no fígado.
As possibilidades de transmissão do vírus B são muitas. Pode ocorrer por meio de relações sexuais, na utilização de materiais cortantes sem esterilização, por meio do uso de drogas e transmissão vertical (mãe para filho). Sendo assim, a prevenção contra a contaminação pode se dar: pelo uso de preservativos, vacinação específica para imunização em até três doses e o uso de equipamentos esterilizados.
Embora a hepatite B seja um pouco mais agressiva, também existem muitos casos assintomáticos. Contudo, os pacientes sintomáticos costumam apresentar: febre, vomito, fadiga, enxaquecas, mudanças nas papilas gustativas, bem como pele e olhos com coloração amarelada.
O tratamento destinado aos pacientes diagnosticados envolve acompanhamento hospitalar, repouso, dieta, abstinência alcoólica e, nos casos crônicos, tratamento medicamentoso. O acompanhamento médico da doença, na maior parte dos casos, é suficiente para evitar a sua progressão e a recuperação. Logo, a taxa de mortalidade também é baixa.
Hepatite C
A doença infecciosa causada pelo vírus da hepatite C (HCV), dentre as mais frequentes no Brasil, é a mais grave. Segundo o Ministério da Saúde a chance de cura fica entorno de 50% dos casos.
Em relação a transmissão da hepatite C, as principais causas apontadas pelas agências sanitárias são as transfusões de sangue e os transplantes de órgãos. Com isso, se faz ainda mais necessário uma triagem bem feita por parte das unidades de saúde.
Outros fatores de agravamento do tipo C, em relação as hepatites A e B, são: a falta de vacina como prevenção e o tratamento que implica na utilização de procedimentos de maior complexidade. Embora nem todos os pacientes demandem cuidados, o tratamento deve ser definido a partir de exames de biologia molecular.
Já as manifestações de sintomas, neste caso, são mais raras. Mas quando ocorrem seguem o mesmo padrão das outras hepatites.
Onde realizar o teste ?
Vale lembrar que, exames de rotina podem facilitar que as hepatites virais sejam descobertas e tratadas logo no início. Especialmente, já que a confirmação da presença dos vírus hepáticos se dá através de exames de sangue simples. Portanto, pode ser realizado em qualquer laboratório ou espaços de promoção da saúde.
Via de regra, doenças tratadas bem no inicio aumente a chance de cura e o bem estar do indivíduo. Por isso, é sempre importante contar com um bom plano de saúde. Além de ter acesso a médicos conceituados, você também pode contar com atendimento de qualidade na hora de realizar seus exames.
Cuide do que é mais importante: sua saúde
Por fim, é muito importante te lembrar da importância da vacinação. A imunização é uma das formas mais eficazes de evitar doenças e fortalecer nosso sistema imunológico.
Assim, no dia mundial da luta contra as hepatites virais, não perca tempo! Faça seus exames de check-up e cuide da sua saúde. E nós podemos te ajudar! Entre em contato com um dos nossos corretores e descubra o melhor plano para você.
Tão importante quanto as tarefas do dia-a-dia é garantir o nosso bem-estar. Somente assim você pode dar o melhor de si em todas as esferas da vida.
