Tipos de coberturas nos planos de saúde

Ao contratar um plano de saúde, é preciso levar em consideração alguns fatores que certamente lhe trarão melhor custo benefício na contratação.

Antes de mais nada, é preciso avaliar qual será a utilização do convênio. Veja o que você precisa em relação à cobertura, rede credenciada, valores de reembolso e, claro, qual faixa de preço está disposto a pagar.

Entender isso vai te dar uma visão mais objetiva diante de tantas opções.

Ao mapear o que você precisa em relação ao que as operadoras têm a oferecer, você encontrará o plano de saúde ideal para você. Um dos pontos a se considerar antes de contratar um convênio médico é o tipo de cobertura que ele oferece. Quanto mais abrangente o convênio, maior tende a ser a mensalidade. A opção pelo melhor custo-benefício deve levar em conta o seu estilo de vida e o histórico clínico.

Confira a seguir quais são os tipos de coberturas dos planos de saúde. Existem quatro tipos atualmente: Ambulatorial, Hospitalar (com ou sem obstetrícia), Referência e Odontológico.

A cada dois anos, a Agência Nacional de Saúde Suplementar, conhecida com ANS, revisa e atualiza uma lista que estabelece diferentes categorias de segmentação assistencial. Para cada uma delas, há uma série de serviços obrigatórios por lei, determinados no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde.

Abaixo, vamos entender melhor o que é cada desses quatro tipos de coberturas.

Hospitalar

Esse tipo de plano de saúde cobre medicamentos, exames e demais procedimentos, além de cobrir também serviços de internação, inclusive em UTI se necessário. Não existe um prazo máximo para o paciente utilizar o benefício. Porém, vale lembrar que a atenção ao parto só é garantida num convênio hospitalar com obstetrícia. Essa categoria ainda prevê cobertura assistencial ao recém-nascido até os primeiros 30 dias de vida. Cobre procedimentos como: Hemodiálises e diálises peritoneais, quimioterapias e radioterapias, com rádio implante, rádio moldagens e braquiterapias, hemoterapias, nutrição enteral ou parenteral, exames e procedimentos para terapias e diagnósticos em hemodinâmica, embolizações e radiologias intervencionistas, fisioterapias e acompanhamento clínico para os pacientes transplantados, no pós-operatório.

Odontológico

O plano odontológico é aquele relacionado à saúde bucal. Ele cobre despesas com consultas, exames, tratamentos e atendimentos de urgência e emergência. Os procedimentos são ambulatoriais e devem ser conduzidos por um cirurgião-dentista ou outro profissional capacitado. Cobre também atendimentos de emergência e urgência.

Ambulatorial

Nessa modalidade, estão incluídos consultas médicas, exames e tratamentos que não exijam internação. O atendimento pode ocorrer em clínicas ou consultórios particulares, por exemplo. Essa cobertura também dá direito a serviços de emergência, mas limitados às primeiras 12 horas da ocorrência. Ou seja, se o problema for mais grave, é provável que a segmentação ambulatorial não seja suficiente. Cobre também procedimentos especiais como hemodiálises, diálises, quimioterapias, hemoterapia e radioterapia.

Referência

Trata-se de um plano com assistência médico-ambulatorial e hospitalar com obstetrícia, além de acomodação em enfermaria. O plano também garante a inclusão do bebê como dependente, podendo assim, ser um plano de saúde familiar.

Entre essas opções, como escolher a melhor?

As operadoras trabalham com diversos pacotes, então você pode escolher um plano ambulatorial mais um hospitalar com obstetrícia, por exemplo. Ou então um ambulatorial e um odontológico.

Ou, quem sabe, apenas um hospitalar sem obstetrícia. O que você deve levar em consideração é o orçamento e as necessidades da sua família. Depende muito de cada caso.

Para ilustrar melhor, pense em um jovem adulto que mora sozinho. Ele pode contentar-se apenas com um plano ambulatorial, que cobre consultas e exames de rotina, sendo suficiente para realizar os check-ups anuais. Já uma família em que a mãe está em período de gestação ou que o casal planeja ter filhos em breve, a melhor opção seria o plano referência, com serviços obstétricos.

Ou então uma família que contenha pessoas idosas ou com a saúde mais frágil, o melhor seria um plano hospitalar para possíveis casos de internação. Por exemplo, casos de hipertensão, câncer ou diabetes são um sinal de alerta que demanda esse tipo de cobertura, mais completo.

Por fim, é importante analisar também a abrangência do plano. Ela pode ir desde a municipal, com atendimento apenas na cidade de origem, até a nacional, com alcance nacional.

Por exemplo, quem viaja bastante a negócios tende a preferir uma rede conveniada mais ampla, que possa ser acionada em qualquer lugar. Assim como quem não viaja muito e está sempre na mesma cidade optará pelo plano municipal ou estadual. Pensando em todos esses fatores, veja bem quais as modalidades e benefícios oferecidos por cada um e escolha o que mais se encaixar no seu perfil.

WhatsApp chat